Com a finalidade de endossar as reivindicações feitas ao governo do Paraná, os professores da rede estadual de ensino promoveram na noite desta segunda-feira (6), uma vigília na frente do Palácio das Araucárias, sede do Poder Executivo estadual. Eles devem permanecer no local até as 8 horas desta terça-feira (7).
Até as 20h30, havia poucos professores na manifestação. A organização esperava ainda um ônibus com docentes que vinham do interior, além dos professores que dão aulas no período noturno. A expectativa da presidente da APP -Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná, Marlei Fernandes de Carvalho, a regional de Curitiba e região metropolitana era reunir entre 50 e 100 professores. "Queremos chamar a atenção da sociedade para que o governo atenda as nossas solicitações", explica.
Eles reivindicam a regularização do pagamento de mais de mil professores temporários, que não foram incluídos na folha de pagamento e estão desde novembro com os salários atrasados. Além disso, pretendem incluir na pauta do governo o pagamento de promoções e progressões.
Para isso, estavam programados debates durante a vigília da noite desta segunda. A mobilização deve ocorrer em todo o estado, organizada pelas regionais do sindicato da classe.
Conforme perspectiva do órgão, o governo teria de desembolsar R$ 51 milhões para efetuar os pagamentos necessários. "O Conselho do Fundeb já apontou que o estado tem disponível R$ 84 milhões de saldo, verba que pode ser remanejada para estes pagamentos. Não vai ser necessário retirar de nenhuma outra pasta", defende Marlei. Para ela, o governo não pode alegar que não tem recurso.
"Nós estamos preocupados com essa situação e não queremos que esse atraso chega até 2011", aponta Marlei. Ela afirma que a entidade está em diálogo com o governo, mas espera que o Executivo resolva rapidamente. A APP Sindicato já esteve em contato com as secretarias de Administração, Planejamento e Controladoria Interna para solicitar os pagamentos, mas a situação ainda não foi regularizada.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião