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Cães e gatos

Projeto prevê criação de cadastro de animais domésticos em Curitiba

Dono do animal cadastraria as informações de seu bicho de estimação pela internet, em um área no site da prefeitura, ou em uma clínica veterinária credenciada. A seguir, o animal deve receber um chip

Todos os animais domésticos de Curitiba podem ter de ser cadastrados no Registro Geral de Animais (RGA). É o que prevê um projeto de lei, de autoria da vereadora Julieta Reis (DEM), que tramita na Câmara Municipal.

A capital paranaense tem aproximadamente 240 mil cães e gatos, de acordo com os dados da vereadora. O dono do animal cadastraria as informações de seu bicho de estimação pela internet, em um área que será criada no site da prefeitura, ou em uma clínica veterinária credenciada. A seguir, o animal deve ser levado a uma dessas clínicas para a instalação de um chip (onde ficam registradas as informações do cão ou do gato).

O custo do chip varia entre R$ 5 e R$ 10. De acordo com a vereadora Julieta Reis, a prefeitura de Curitiba já adquiriu 5 mil chips, os quais seriam instalados em animais domésticos de famílias que não têm condições de arcar com o valor. "O projeto foi amplamente discutidos com as entidades de proteção aos animais e com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Contamos com o apoio desses órgãos e esperamos que o projeto seja aprovado na Câmara (Municipal)", afirmou a vereadora.

Julieta afirmou que o principal objetivo é conscientizar os proprietários de cães e gatos sobre a posse responsável. Com o registro, os animais também poderiam ser localizados com facilidade em caso de perda ou roubo. Além disso, a pessoa que abandonasse um cão ou um gato poderia ser responsabilizada. O projeto também possibilitaria à prefeitura saber o número exato de animais na cidade.

No caso de animais que não têm dono, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente colocaria o chip e encaminharia para adoção.

Se o projeto for aprovado, os proprietários que não se adequarem à lei estarão sujeitos a uma multa de R$ 30. Em caso de reincidência o valor subiria para R$ 60.

Os últimos ajustes estão sendo feitos no projeto e a expectativa da vereadora é de que irá entrar em votação no plenário na Câmara Municipal em agosto ou setembro.

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