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Uma Indicação Legislativa aprovada pela Câmara de vereadores de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado, provocou polêmica na cidade. O documento enviado à prefeitura, além de solicitar ao município agilidade na implantação do Projeto de Lei que prevê criação de um programa de prevenção e controle de pombos e andorinhas na cidade, sugere como uma das soluções a morte das aves em câmaras de gás carbônico. A outra medida, seria a destruição dos ninhos em árvores da cidade.

As aves, segundo o documento, além de transmitir doenças à população, por meio das fezes, causam danos aos proprietários de veículos e sujam as praças e avenidas da cidade. Os dois trabalhos Legislativos foram apresentados aos vereadores sem um estudo da quantidade de pombos existentes e do número de pessoas doentes na cidade por causa das aves.

"Como não há informações do impacto dos pombos na saúde pública, os dados de um município paulista servem de alerta. O levantamento da quantidade de pombos pode ser feito a olho nu pelo excesso de aves da cidade", diz o autor dos dois Trabalhos Legislativos, vereador Eraldo Teodoro de Oliveira, (PMDB).

O projeto, que ainda será encaminhado ao município para ser regulamentado, chocou a Sociedade Protetora dos Animais. "Além dos vereadores não procurarem a entidade para debater o assunto, não será dessa forma que os problemas da cidade serão resolvidos. Se há um excesso de pombos é sinal que o seu predador foi extinto pelo próprio homem", diz a presidente da entidade, Elvira Maria Schen Lima, que desconhece qualquer estudo sobre a quantidade ou prejuízos causados pelas ‘Pombas Rolinhas’ ou ‘Amargozinha’, como são conhecidas.

Na cidade de Londrina, no Norte do estado, também foram discutidas formas de controle da superpopulação de pombos, mas até agora, um ano depois de iniciada a discussão, nenhuma solução para o problema foi apresentada.

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