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Dia Nacional da Juventude

Protesto contra violência espera reunir três mil em Curitiba neste sábado

Estimativa é da Arquidiocese de Curitiba, que organiza o evento. Além da passeata, uma missa, apresentações e um show celebram o Dia Nacional da Juventude

O Centro de Curitiba será palco de um grande protesto religioso contra a violência neste sábado (24). O ato é organizado pela Arquidiocese de Curitiba, que pretende reunir três mil pessoas no evento e levar à população a reflexão sobre a violência contra os jovens na cidade.

A programação começa às 8h30, com uma concentração em frente à Catedral Basílica, na Praça Tiradentes. A partir 9 horas, o bispo auxiliar Dom João Carlos Seneme preside a Santa Missa, em um palco que será montado em frente à igreja. Após a celebração, ainda haverá apresentações de teatro, dança e malabares, antes da passeata, que percorrerá a Rua Monsenhor Celso.

No ato público pela paz está prevista a participação de Dom Moacyr José Vitti, arcebispo metropolitano. Os participantes estarão trajados com camisetas brancas. Às 14h40 está previsto um show musical para encerrar as atividades.

"Este evento dá continuidade às reflexões e ações realizadas durante a Campanha da Fraternidade deste ano. Vamos refletir sobre a cruel violência que está atingindo milhares de jovens em todo Brasil, um verdadeiro extermínio, propondo-nos a uma grande marcha contra estes assassinatos," disse o padre Alexsander Cordeiro, coordenador da Comissão Juventude da Arquidiocese, em nota enviada à imprensa.

A programação faz parte do Dia Nacional da Juventude, que geralmente é celebrado no último domingo do mês de outubro, mas que neste ano foi adiantado para o sábado, por ser um dia de maior movimento, segundo a Arquidiocese de Curitiba. A cada ano, a Igreja propõe uma temática que gere reflexão relacionada a alguma situação que aflige a faixa etária jovem.

Neste dia procura-se criar, em todas as dioceses do Brasil, momentos para que os jovens estabeleçam metas possíveis no serviço à juventude. Em Curitiba, a Arquidiocese espera contar com a participação de pessoas ligadas a grupos e movimentos sociais, pastorais, paróquias, colégios, universidades, ongs, associações de bairros, entre outros.

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