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Um grupo de aproximadamente 150 motociclistas realiza um protesto pelas ruas do Centro e do Centro Cívico de Curitiba, na manhã desta sexta-feira (17), prejudicando o trânsito por onde passa. Eles protestam contra o cadastramento obrigatório dos prestadores de serviços de motofrete, que vem sendo realizado pela Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) desde a semana passada. Os motociclistas trafegam em baixa velocidade pelas ruas e pretendem realizar manifestações em frente à sede da Urbs, na rodoviária de Curitiba. O protesto começou por volta das 11 horas, quando os manifestantes bloquearam, por cerca de 10 minutos, o cruzamento das avenidas Marechal Deodoro e Marechal Floriano Peixoto, no Centro. Depois de um ato no local, o grupo partiu em direção ao Centro Cívico, onde realizou manifestações em frente ao prédio da prefeitura municipal. O trânsito ficou complicado no cruzamento da Lysimaco Ferreira da Costa com a Avenida Cândido de Abreu, com a formação de filas de veículos.

Por volta das 13 horas, o grupo saiu em comboio pela Rua Luiz Leão em direção à Avenida João Gualberto. O trajeto dos manifestantes, segundo a Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbs, que acompanhava o protesto, seguiria pela Avenida Visconde de Guarapuava, Rua Desembargador Westphalen e Avenida Silva Jardim, até chegar à Rodoferroviária de Curitiba, onde fica a sede da Urbs. Como trafegam em baixa velocidade, os motociclistas deixam o trânsito lento por onde passam, segundo a Diretran.

O grupo reclama da obrigatoriedade do cadastro, principalmente por conta dos custos exigidos para a obtenção de documentação e para a realização do curso de capacitação específica para o serviço, também obrigatório. Na quarta-feira (15), os motociclistas haviam bloqueado o cruzamento das Marechais em razão da mesma reclamação.

Em resposta ao ato, a Urbs informa que não há possibilidade de modificar a documentação exigida ou o processo de capacitação do serviço dos motoboys, porque, segundo o órgão, todas as etapas do cadastramento obedecem a regras regidas por uma lei municipal que regulamenta o serviço.

Procurado pela reportagem, o Sindicato dos Trabalhadores Condutores de Veículos Motonetas, Motocicletas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana (Sintramotos) informa que desconhece os organizadores do protesto e que desaprova a atuação do grupo.

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