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Curitiba

Protesto deixa trânsito lento em algumas regiões do Centro

Pela manhã, empregados de condomínios bloquearam parcialmente a Rua Dr. Pedrosa, no cruzamento com a Desembargador Motta. Os manifestantes seguem, nesta tarde, em direção à Delegacia Regional do Trabalho, na Rua José Loureiro

O tráfego no Centro de Curitiba pode apresentar lentidão em alguns trechos, na tarde desta quarta-feira (28), por causa do protesto dos empregados dos condomínios de Curitiba. O grupo segue em direção à Delegacia Regional do Trabalho, na Rua José Loureiro, passando pela Rua André de Barros.

Pela manhã, por volta das 8h30, os manifestantes bloquearam parcialmente a Rua Doutor Pedrosa no cruzamento com a Rua Desembargador Motta. O bloqueio durou até o início da tarde.

O trânsito nesse cruzamento ficou completamente bloqueado na terça-feira entre 9 e 16 horas. Os porteiros e zeladores estão em greve desde terça-feira (27) e reivindicam melhorias salariais.

Paralisação

Há a possibilidade de a greve terminar nesta quarta. Representantes do Sindicato dos Empregados em Condomínios do Paraná (Sindicon-Pr) e o Sindicato da Habitação e dos Condomínios (Secovi-Pr) irão se reunir nesta tarde, às 16 horas, na Delegacia Regional do Trabalho.

"Vamos ouvir a proposta do sindicato patronal e votar em assembleia. Se a proposta for satisfatória, a greve pode acabar na quarta", afirmou o presidente do Sindicato dos Empregados em Condomínios do Paraná (Sindicon-Pr), Hélio Rodrigues da Silva.

Reivindicações

Os porteiros e zeladores reivindicam reajuste salarial de 15% e equiparação com os vencimentos dos profissionais do interior do estado. Os porteiros e demais funcionários dos condomínios de Curitiba também querem cesta básica de R$ 150 e que a data-base seja adiantada de outubro para maio.

A presidente do Sindicato da Habitação e dos Condomínios (Secovi-Pr), Liliana Ribas Tavarnaro, afirmou que não há condições para conceder reajuste de 15%. "Condomínio não é empresa. Não tem lucro. Trata-se de rateio de despesas", afirmou a presidente do Secovi. De acordo com a presidente, essa proposta foi apresentada em Ponta Grossa e o acordo já foi fechado com o sindicato que representa os trabalhadores da cidade dos Campos Gerais.

O Secovi propôs reajuste salarial de 8% (com ganho real de 0,7%), reajuste no piso de, em média, 10,5%, e ainda equiparação salarial com o interior em maio de 2013. Os funcionários dos condomínios também receberão cesta básica de R$ 150 e terão seguro de vida de 30 mil.

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