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 | Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Imagem dos manifestantes no Centro de Curitiba refletida na obra da artista Gunilla Klinberg, da Bienal de Curitiba

Os cerca de 200 manifestantes que caminharam da Boca Maldita à Câmara Municipal de Curitiba, na Praça Eufrásio Correia, dispersaram-se por volta das 21h, segundo a Guarda Municipal (GM), que encerrou a operação. Inicialmente, havia o receio de que participantes se dirigissem à sede da Urbs, mas a possibilidade foi descartada pelos guardas.

Ao longo do trajeto seguido pela marcha, o tráfego chegou a ser bloqueado rapidamente na Rua XV de Novembro, João Negrão e Avenida Sete de Setembro. Agentes da Secretaria de Trânsito (Setran) acompanharam a movimentação. Assim que os manifestantes chegaram à escadaria do prédio histórico da Câmara, às 20h25, era possível ver que, dentro do prédio, havia integrantes da Guarda em formação de choque para evitar uma eventual tentativa de invasão. No entanto, o protesto transcorreu tranquilamente e não houve tumulto.

Veja fotos da manifestação

A maioria dos participantes era formada por estudantes. Entre os cartazes e faixas, estava o lema que ficou conhecido durante os protestos de junho, "Se a tarifa não baixar, Curitiba vai parar" e o coro "Passe livre já!". Bandeiras vermelhas e pretas, tambores e percussões e algumas pessoas com os rostos cobertos por máscaras e lenços também participaram.

O ato foi organizado pela Frente de Luta Pelo Transporte de Curitiba por meio de um evento no Facebook que contava com 1.390 confirmados até o início da manifestação. Segundo Letícia Camargo, integrante da Frente, o objetivo principal do protesto é fazer valer o relatório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) que apontou que há irregularidades no cálculo da tarifa do transporte coletivo e que a passagem poderia ser pelo menos R$ 0,45 mais baixa, chegando a R$ 2, 25. "Já dizíamos isso há muito tempo. O relatório confirmou o que já sabíamos", disse.

Novos atos estão sendo programados para as próximas semanas, e os organizadores esperam conseguir o mesmo nível de mobilização que o de junho, quando 10 mil saíram às ruas na capital.

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