
Diversos movimentos sociais, apoiados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), fizeram protestos em 11 pontos de estradas federais e estaduais do Paraná. A manifestação incluiu a liberação de cancelas de pedágio e também o bloqueio de rodovias. Os atos fazem parte da Jornada Nacional Unitária de Lutas dos Trabalhadores do Campo e da Cidade, e começaram na manhã desta quarta-feira (11), cobrando mais investimentos na produção, industrialização e venda de alimentos. Às 17h30, todas as estradas paranaenses estavam liberadas, conforme informou o MST. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também confirmou que não havia mais manifestações no final da tarde desta quarta-feira (11).
Ocorreram bloqueios nas cidades de Mandaguari, Arapongas, Nova Laranjeiras e nos trevos de Ampére, Marmeleiro, Itapejara e entre Dois Vizinhos e Verê, em Francisco Beltrão, segundo o MST. Rodovias estaduais e federais em Mauá da Serra, Campo Mourão e Cascavel também foram liberadas. O último local a ser liberado foi um ponto em Jataizinho.
A Polícia Rodovia Federal confirmou cancelas liberadas ao longo do dia na praça de pedágio de Arapongas, que fica no km 178 da BR-379, nos km 126 e 129 da BR-369, respectivamente em Jataizinho e Mandaguari, e também no Km 464 da BR-277, em Nova Laranjeiras. Já em Cascavel, a PRF diz ter ocorrido um protesto que interditou a BR-277, com intervalos de liberação. A mesma situação ocorre em Mauá da Serra, no Km 295 da BR-376.
Os manifestantes pedem a retomada das compras com doação simultânea do Programação Nacional de Alimentação (PAA) e Programação Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Eles também cobram maior agilidade na realização da Reforma Agrária com o assentamento das 6 mil famílias acampadas, mais investimentos na educação, a realização de uma Reforma Política com participação popular e mais políticas públicas de inclusão e desenvolvimento social.
Participaram da mobilização o MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/Pr), Rede Puxirão dos Povos e Comunidades Tradicionais, Terra de Direitos, União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito Rural, entre outras.



