A segunda fase do vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), iniciada no domingo, terminou ontem para 9.817 candidatos com as provas específicas discursivas aplicadas em Curitiba e Palotina. Segundo os alunos, as questões tinham alto nível de dificuldade, o que os levou a deixar várias delas em branco. A divulgação do resultado está prevista para sair até 10 de janeiro.
Os candidatos a vagas em 31 cursos encararam pelo menos dez questões discursivas de disciplinas relacionadas à futura graduação. A prova de Química, aplicada a candidatos de sete cursos, como Medicina e Odontologia, está entre as mais difíceis.
Estudantes ouvidos pela Gazeta do Povo falaram que abandonaram o teste sem saber o que responder em vários enunciados. "Achei bem difícil. Deixei várias questões em branco e reparei várias pessoas no meu entorno com caras de desespero", conta Matheus Cardoso, 18 anos, que tenta vaga em Medicina Veterinária.
A treineira Jéssica Loss, 16 anos, saiu assustada das provas aplicadas ao curso de Farmácia. "A prova de Química estava muito profunda, com questões que eu nem sabia o que escrever", descreve. "Saí muito assustada".
O exame de História, respondido pelos vestibulandos de Direito e outros quatro cursos, também foi classificado como difícil. O biólogo Eduardo Chué, 33 anos, disse que alguns enunciados cobraram datas específicas. "A prova de Filosofia até dava para responder, mas História estava muito mais difícil", diz Chué, candidato ao curso de Direito.
Concorrentes a vagas em 15 cursos tiveram de encarar a prova de Matemática. Para Isabella Barros, 17 anos, vestibulanda de Física, a prova de Física estava "de outro mundo". Resolvi parte de duas ou três questões, no máximo."
