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Quadrilha especializada em assaltar chácaras de luxo é desmantelada

Dois homens foram presos. Cabeça do grupo foi identificado, mas está foragido. Polícia recuperou produtos roubados em assalto

Produtos recuperados pela polícia haviam sido levados de chácara assaltada | Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo
Produtos recuperados pela polícia haviam sido levados de chácara assaltada (Foto: Felippe Aníbal/ Gazeta do Povo)

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) apresentou, nesta quarta-feira (14), dois homens acusados de integrar uma quadrilha especializada em assaltar chácaras de alto padrão na região metropolitana de Curitiba (RMC). Foram recuperados na operação dezenas de relógios, joias, perfumes, óculos de sol e aparelhos eletrônicos, como celulares e uma tevê. A polícia também encontrou um quilo de cocaína, um de crack e uma pistola com os acusados.

As prisões ocorreram na casa dos acusados, no bairro Alto Maracanã, em Colombo, na RMC. Segundo o delegado Amarildo Antunes, as investigações começaram há um mês, no dia 14 de novembro, quando uma quadrilha invadiu uma chácara de luxo localizada no município e manteve moradores reféns. De acordo com Antunes, os bandidos mantiveram a família por mais de uma hora sob a mira de armas de fogo e chegaram a fazer tortura psicológica com as vítimas. Na ocasião, foram levados joias, roupas e diversos equipamentos eletrônicos.

Os presos foram identificados como Jackson Gonçalves Martins, de 24 anos, e André Willi Gonçalves Fernandes, de 22 anos. Além das prisões, o Cope também identificou o homem apontado como cabeça da quadrilha: Jair Ferreira da Cruz. Na casa dele é que foram encontradas a droga e a pistola nove milímetros. Segundo Antunes, outros dois homens foram presos por receptação dos produtos roubados, mas foram liberados após o pagamento de fiança.

Segundo o delegado, há suspeitas de que o grupo tenha participação em outros assaltos a chácaras na RMC. Outros casos estão sendo investigados e a polícia acredita que, com a divulgação da foto dos suspeitos, outras vítimas venham a reconhecê-los. Além dos assaltos, o delegado aponta que a quadrilha tinha envolvimento direto com o tráfico de drogas.

"Eles usavam o dinheiro levantado nos assaltos para comprar drogas e manter o tráfico em atividade", explica Antunes. Segundo o delegado, os assaltantes costumavam atuar usando blusas de moletom para encobrir tatuagens nos braços e colocavam camisetas no rosto.

Balanço

O Cope aproveitou a apresentação para divulgar um balanço das operações realizadas pela unidade neste ano. Em 2011, a especializada já prendeu 83 pessoas. Destes, 19 foram indiciados por roubo e formação de quadrilha. "A maioria se refere a assaltantes de bancos e joalheiras. São casos que foram zerados em todo o estado", aponta Antunes.

A unidade também apreendeu 51 quilos de crack e cinco de cocaína neste ano. O Cope também retirou de circulação 40 armas de fogo, com destaque para armas longas - quatro fuzis, quatro carabinas, três espingardas calibre 12 e duas carabinas. Também foram apreendidos 14 revólveres, 12 pistolas e uma submetralhadora.

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