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Qualidade do asfalto de rodovias pedagiadas será escaneada

Levantamento deve levar seis meses e poderá custar até R$ 4 milhões; equipamento será usado para verificar a vida útil do pavimento

Avaliação das rodovias pedagiadas começa no segundo semestre. | Henry Milleo/Arquivo/Gazeta do Povo
Avaliação das rodovias pedagiadas começa no segundo semestre. (Foto: Henry Milleo/Arquivo/Gazeta do Povo)

Cada um dos 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração (veja que estradas ele engloba) deverá ser escaneado no segundo semestre deste ano, em busca de eventuais falhas no pavimento. O governo estadual prepara uma licitação para que equipamentos verifiquem as condições das rodovias pedagiadas do Paraná. O trabalho deve durar seis meses e pode custar até R$ 4 milhões.

A decisão de fazer uma avaliação da qualidade é consequência de auditorias feitas pelo Tribunal de Contas do Paraná (TC) há pouco mais de dois anos. O órgão de fiscalização encontrou problemas nas condições do pavimento e recomendou – sem determinar prazo ou sanções – que o governo estadual melhorasse o monitoramento do serviço prestado aos usuários.

Depois de idas e vindas entre órgãos públicos, o processo de quase 400 páginas chegou ao governador Beto Richa, para autorizar a contratação do estudo. O tipo de equipamento ainda não foi decidido – para permitir a participação de várias empresas na licitação.

Fiscalização

Ninguém no Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) aceitou dar entrevistas sobre o assunto. Os questionamentos feitos pela Gazeta do Povo foram respondidos pela assessoria de imprensa via email. O órgão responsável pela gestão da malha pedagiada no Paraná informou que reforçou a fiscalização a partir de 2012, contratando consultorias de apoio à fiscalização. Essas equipes dão suporte aos funcionários públicos, em cada regional do DER-PR, fazendo vistoria visual dos trechos.

A qualidade do asfalto aplicado, por exemplo, é verificada apenas por amostragem. Para atender a recomendação do TC, o DER-PR tentou montar um Sistema Informatizado de Gerenciamento e Análise do Pavimento e também uma central de monitoramento. No entanto, por causa do alto custo na área de informática e ainda o ajuste fiscal exigido pela Secretaria Estadual de Fazenda, parte do projeto foi abandonada.

A empresa que será contratada terá de usar o equipamento selecionado para escanear as condições do asfalto, medindo a vida remanescente do asfalto (tempo de quanto falta para encerrar a vida útil) e avaliando toda a estrutura, como base, sub-base, revestimento primário e capa asfáltica. Também serão avaliados a aderência e o grau de reflexão das faixas de sinalização e placas e a estrutura dos acostamentos. Ao todo serão vistoriados 6.766 km de rodovias – é que são contados os acostamentos e cada sentido da faixa de rolamento.

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