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A idade da frota influi diretamente na quantidade de poluição emitida. Nos últimos anos, a indústria automobilística se adequou às exigências ambientais. Um carro fabricado em 1986, por exemplo, emitia 54 gra­mas de gás carbônico por quilômetro rodado. Hoje, essa emissão diminuiu para 0,3 gramas. As informações foram re­­passadas pela coordenadora do curso de bacharelado em Quí­­mica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Eli­za­beth Weinhardt Scheffer. Ela ressalta que os fabricantes conseguiram reduzir em até 90% a emissão de poluentes.

"A qualidade do combustível e a tecnologia do motor são fatores importantes para o controle de emissão de poluentes. Com o uso, o desgaste de peças e componentes afeta as características de eficiência do motor, provocando índices mais elevados de emissão", completa. A coordenadora lembra também que a emissão de poluentes depende do tipo de motor e de combustível usado.

A adição de álcool à gasolina já foi um avanço. O Brasil, conforme Elizabeth, foi pioneiro ao adicionar compostos oxigenados, como o álcool, à gasolina, mas o gás natural veicular ou ainda os carros flex (abastecidos com álcool e gasolina) devem reduzir ainda mais os níveis de poluição provocada pelos automóveis.

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