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Ao todo, 108 escolas deverão receber os aparelhos de ar-condicionado adquiridos em dezembro de 2012. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Ao todo, 108 escolas deverão receber os aparelhos de ar-condicionado adquiridos em dezembro de 2012.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Alunos e professores da rede estadual de ensino poderão desfrutar no ano letivo de 2017 dos aparelhos de ar-condicionado adquiridos pelo governo do estado em dezembro de 2012. A demora de mais de quatro anos na instalação se deu porque as unidades educacionais escolhidas ainda não tinham rede de energia capaz de suportar esse tipo de aparelho.

Ao todo, 910 aparelhos estão funcionando e outros 650 serão instalados em 108 escolas - totalizando 5% da rede que é composta por 2.100 unidades. A Secretaria Estadual de Educação (Seed) não deu previsão da conclusão da instalação.

Em dezembro 2012, o governo anunciou a aquisição dos aparelhos. Em fevereiro de 2014, mais de um ano após a compra, dois textos publicados na agência de notícias do governo informavam que o governo havia garantido R$ 5,8 milhões para a instalação de nova rede elétrica em 86 escolas em Londrina, Foz do Iguaçu, Toledo, Francisco Beltrão, Maringá e Litoral. Outras 26 unidades já haviam recebido os ar-condicionados.

Sem a conclusão dessas instalações, entre 2012 e 2017, parte dos equipamentos adquiridos com recursos do Fundo Nacional de Educação (FDE), do Ministério da Educação, acabou tendo de ficar armazenada em depósitos dos núcleos regionais de educação.

O investimento do governo federal na aquisição dos equipamentos foi de R$ 3 milhões. Mas o custo da instalação ficou a cargo do governo estadual. À época do início da instalação da nova rede elétrica das escolas, o governo informou que os prédios dessas unidades tinham entre 30 e 35 anos, o que demandava projetos elétricos específicos. Além disso, a Copel teve de fazer na rede elétrica pública nas regiões das escolas contempladas com os aparelhos. A secretaria disse ainda que o investimento na instalação e adequação das escolas para o uso dos equipamentos girou em torno de R$ 4 milhões.

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