A notificação de casos de reação adversa devido ao uso da talidomida passará a ser obrigatória. É o que prevê resolução aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. A nova norma determina ainda que a embalagem do medicamento apresente a foto de uma criança com deficiência física provocada pelo produto. Ele é usado no país para o tratamento da aids, do lúpus, da hanseníase, de doenças crônicas e do câncer. No entanto, o remédio provoca encurtamento dos braços e das pernas de bebês quando utilizado durante a gravidez. Desde 1997, uma lei proíbe o uso da talidomida por mulheres em idade fértil. A resolução estipula que as vigilâncias sanitárias deverão fornecer o modelo de receita ao médico.
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