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Transporte coletivo

Redução de mais impostos federais pode aliviar tarifa

Prefeitos de diversas cidades estiveram em Brasília para pedir ajuda ao governo. Desoneração de tributos pode resultar em economia

Tarifa em Curitiba subiu para R$ 2,85 no dia 14 de março: taxas federais pesam na conta | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Tarifa em Curitiba subiu para R$ 2,85 no dia 14 de março: taxas federais pesam na conta (Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo)

O malabarismo para buscar baixar o custo do transporte coletivo nas grandes cidades não é exclusividade de Curitiba. Outros municípios brasileiros também estão às voltas com tabelas de composição tarifária, buscando reduzir o valor pago pelo usuário. Na última semana, prefeitos de várias cidades estiveram em Brasília e pediram ajuda ao governo federal para custeio dessas despesas.

Os impostos e taxas do governo federal têm um peso de 5,65% da receita originária da prestação de serviços no cálculo do custo do transporte em Curitiba e região metropolitana. Uma eventual desoneração dos impostos que incidem sobre o combustível, por exemplo, pode gerar uma boa economia.

O governo já deu um primeiro passo quando mudou a cobrança previdenciária de diversos setores, inclusive de empresas de transporte coletivo. Houve desoneração da folha de pagamento, mas a perda de arrecadação foi compensada com a cobrança de 2% em cima do faturamento das empresas. Essa alteração gerou uma redução de 4,5% na tarifa, que já foi contabilizado pela Urbs, gestora do sistema integrado de Curitiba.

O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, vê a medida com otimismo, já que uma desoneração dessa ordem beneficia várias cidades. "Temos a firme expectativa de que novidades vão surgir no curto prazo, não só no âmbito do governo federal, mas também do estadual e dos próprios municípios que participam da rede integrada", disse.

Reivindicação

Na última semana, em reunião com os presidentes da Câmara e Senado, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL), prefeitos de todo o Brasil pediram a aprovação de um pacote de projetos para socorro financeiro dos municípios. Entre os temas tratados, estava o transporte coletivo.

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), sugeriu a criação de um tributo específico sobre o álcool e a gasolina, nos moldes da Cide, que custeie parte das passagens em regiões metropolitanas e permitam a adoção de uma tarifa única. Os prefeitos também querem a desoneração de 1% no PIS/Pasep das cidades.

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