Brasília e Curitiba A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de tornar inelegíveis pessoas que tiveram as contas reprovadas atingiu nomes conhecidos no Paraná. A lista divulgada ontem traz 78 nomes, entre prefeitos, ex-prefeitos e gestores do serviço público, como o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Caixa Econômica Federal (CEF) e Serviço Social do Comércio.
A relação do TCU atingiu também figuras importantes do governo de Fernando Collor de Mello. O veto do TCU vale para o ex-ministro da Previdência Antônio Rogério Magri e para a ex-primeira-dama Rosane Collor, candidata a deputada federal. Magri foi acusado de cobrar propinas no ministério; Rosane envolveu-se em fraudes na extinta Legião Brasileira de Assistência (LBA).
Também perdeu a condição de elegibilidade o ex-deputado do PT Agostinho Valente, tido como um dos homens do ex-ministro José Dirceu e o juiz Nicolau dos Santos Netto, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Nicolau está preso, sob acusação de desvio de mais de R$ 169 milhões de verbas públicas.
Ex-governadores
Entre os ex-governadores está Orleir Cameli, do Acre, que não foi condenado pelo TCU por irregularidade cometida durante o governo estadual, mas enquanto prefeito da cidade de Cruzeiro do Sul (AC). Os outros cinco são: Anníbal Barcelos (AP), Flaviano Melo (AC), Moisés Avelino (TO), Neudo Campos (RR) e Romildo Magalhães (AC). Três destes governadores já estavam na lista do TCU divulgada em 2004: Flaviano, Moisés e Aníbbal.



