Remoção de presos dos distritos policiais termina nesta sexta-feira

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Termina nesta sexta-feira (7) o prazo para remoção dos presos dos Distritos Policiais (DPs) de Curitiba para o sistema penitenciário do estado, segundo informou a Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju). Por meio da assessoria de imprensa, a secretaria disse que desde o dia 24 de fevereiro, quando teve início o fechamento das carceragens, cerca de 327 presos foram transferidos para a Casa de Custódia de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Com isso, a Seju informa que serão desativadas as carceragens do 1º, 3º, 6º, 8º e 13º distritos policiais de Curitiba. Conforme a secretaria, o 9º e 12º distritos foram esvaziados ainda em fevereiro.

Além desses distritos, a carceragem do 8º e do 5º DP foram esvaziadas na manhã desta sexta-feira, segundo o delegado-chefe da Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil, Luiz Alberto Cartaxo Moura, responsável pela remoção dos presos.

O delegado afirmou que a última transferência ocorrerá às 14 horas desta sexta, no 3º Distrito Policial.

Triagem

Segundo a Seju, o único distrito que manterá uma carceragem ativa será o 11º, que servirá como um centro de triagem para as pessoas que forem presas e encaminhadas para os demais distritos da capital.

Com isso, o 11º servirá como um centro de triagem para os homens, enquanto o Centro de Triagem 1, que fica ao lado do 1ª DP, no Centro, funcionará como uma carceragem provisória para as mulheres. "O 11º Distrito vai funcionar até o dia em que pudermos contar com um espaço específico para isso dentro do sistema penitenciário", disse Cartaxo.

Com relação à transferência dos presos que estão nas delegacias especializadas, o delegado afirmou que elas ocorrerão gradativamente à medida que surgirem novas vagas no sistema prisional do estado. "O acordo que fizemos com a Seju é que teríamos semanalmente 80 vagas no sistema prisional para o encaminhamento de presos. Pretendemos retira-los gradativamente das carceragens, para assim inseri-los no sistema", acrescentou Cartaxo.