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O Governador Roberto Requião gravou um pronunciamento, que está sendo divulgado pela Rádio e Televisão Educativa do Paraná, afirmando que não irá ceder nem se dobrar na disputa que mantém com o Banco Itaú. O governo decidiu retirar as contas públicas do banco privado e transferí-las para a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. O Itaú conseguiu suspender a transferência através de uma liminar (decisão provisória) do Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre.

No pronunciamento, o governador afirma que, quando assumiu o governo, estranhou que um banco privado operasse as contas públicas. "Para garantir a moralidade pública, eu imediatamente, cumprido a Constituição, determinei que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil assumissem as nossas contas", afirmou, garantindo que isso afastaria a possibilidade de corrupção.

Lembrou que o Banco Itaú havia já recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) e perdido nas duas cortes. No pronunciamento, Requião lê parte da sentença do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, em que ele se refere como "extravagante" a prorrogação do contrato com o Itaú, feita ao final do governo de Jaime Lerner, quando este já sabia que havia perdido a eleição para Requião e ainda faltando mais de dois anos para o fim do primeiro contrato.

Na conclusão, o governador faz referência à sentença do STF, diz que não se curva e promete firmeza: "É a sentença do ministro, que num exame preliminar encontrou a situação absolutamente esdrúxula da prorrogação de um contrato. O Paraná tem Governo. Nós não cedemos. Nós não nos dobramos. E vamos continuar brigando pelo Estado. Para isso fomos eleitos. Contem com a firmeza do governador."

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