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Prédio histórico está em ruínas | Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo
Prédio histórico está em ruínas| Foto: Débora Mariotto Alves/Gazeta do Povo

A aprovação do projeto de restauro da Estação Ferroviária de Paranaguá, anunciada na última quinta-feira (12) pela prefeitura, deu novo fôlego à expectativa da volta dos trens de passageiros ao município. O projeto apresentado pelo Executivo municipal ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e à Secretaria de Estado da Cultura (Seec) está, segundo a administração parnanguara, totalmente de acordo com as exigências feitas para esse tipo de obra.

O prefeito, Edison Kersten (PMDB), já dá o retorno da Litorina como certo. “Já estive em Brasília reunido com o Ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, que garantiu o retorno da Litorina a Paranaguá assim que a Estação Ferroviária estiver pronta”, afirmou.

Para a empresa responsável pelo passeio, as condições estruturais da estação não são os únicos empecilhos que impedem a volta do trem. “É preciso rever o trajeto ferroviário. Para os trens que vão até o porto, ele está em boas condições, mas as condições são ruins para o turismo e precisa de manutenção”, avaliou o diretor da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda Filho. A empresa informou que a procura pelo destino era grande, principalmente entre os turistas que pegavam a barca para a Ilha do Mel na cidade.

Ruínas

O prédio, onde os turistas desembarcariam, está em ruínas. As portas abertas são um convite ao vandalismo, os tapumes que protegiam a porta da frente caíram mais uma vez e as pichações estão espalhadas por todo o monumento de 130 anos de história, que é tombado pela Seec e pertence ao patrimônio ferroviário da União.

A situação precária levou um grupo de moradores do município a fazer uma denúncia ao Ministério Público do Paraná. O órgão determinou, no final de do mês de março, o restauro do prédio em um prazo de 90 dias. Na época, a prefeitura recorreu da decisão.

Prazos

O projeto de restauro foi encaminhado à Caixa Econômica Federal, que fará a liberação de R$ 1,8 milhão, do governo federal, para o restauro. A estatal tem um prazo de 30 dias para disponibilizar os recursos. Depois disso, a prefeitura deve abrir processo licitatório para dar início às obras. Essa fase pode durar até 60 dias. Por fim, o município estima que a reforma da estação ferroviária dure em torno de oito meses.

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