Representantes dos índios, da Copel, da Funai e da prefeitura de Londrina estão reunidos no Ministério Público Federal (MPF) em Londrina, região Norte do Paraná, para tentar achar uma saída pacífica para a manifestação dos índios caingangues na hidrelétrica da Copel, no município de Tamarana, no Norte do Paraná.
Na tarde de domingo, um grupo de índios invadiu a hidrelétrica e desde então impede a saída de três funcionários da Copel. De acordo com a reportagem do Paraná TV, o encontro está sendo mediado pelo procurador, que impediu a presença da imprensa na reunião.
Os índios reivindicam uma indenização por danos ambientais causados pela hidrelétrica próximo à reserva. A assessoria da Copel informou na manhã desta terça-feira, que espera a decisão do MPF para poder negociar com os índios.
Os índios entraram na Justiça em 2002 e desde então o processo se arrasta. Ainda de acordo com o Paraná TV, os índios recusaram a indenização no valor de R$ 2,5 milhões. Os índios aguardam a presença de um diretor da empresa para a negociação.



