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A revendedora de veículos Tigrão, que ficava no Sítio Cercado, em Curitiba, é investigada por aplicar golpes em pelo menos 18 pessoas, informou a Polícia Civil nesta quinta-feira (6). A loja comprava os carros com dívidas e se comprometia a assumir as prestações, o que não era feito. A vítima ficava sem o automóvel e com o nome sujo na praça.

O delegado do 10º Distrito Policial, Marco Antônio Pereira, disse que o estabelecimento pagava entre R$ 1 mil e R$ 4 mil pelo automóvel. Um contrato era feito no momento da negociação, mas não tinha validade. A transferência do veículo não era feita, de acordo com a polícia. Os golpes informados a polícia foram aplicados no mês de maio.

As vítimas foram até a delegacia esta semana, quando viram que a revendedora tinha fechado as portas. "Fomos até lá e não tinha mais ninguém, o contrato de locação também foi encerrado", disse o delegado. Outra loja da Tigrão costumava funcionar na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Boqueirão, mas foi fechada antes da abertura da unidade do Sítio Cercado. "Eles ficam um mês em cada local e depois fogem", disse Pereira.

A loja está em nome de Hassan Mansur Mohamed. O Cadastro de Pessoa Física (CPF) dele é de Brasília, mas o Registro Geral (RG) não corresponde à mesma pessoa. Por isso, a polícia acredita que o dono do estabelecimento usava um nome falso. "Procuramos também um homem identificado como Cláudio, que trabalhava com ele", relatou o delegado.

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