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Crime em Marechal Cândido Rondon comoveu e revoltou moradores de Pato Bragado

Foram enterrados, na manhã desta sexta-feira (30), na cidade de Pato Bragado, Oeste do Paraná, os corpos das duas crianças mortas em Marechal Cândido Rondon, distante cerca de 20 km da cidade. Os primos Bruna Immich Erzen, 12 anos, e Bruno Catalan, 2 anos, tinham sido vistos pela última vez no sábado (24) quando saíram com o pai dela, Euclides Henrique Erzen, 37 anos, para encontrar um policial militar em Rondon. Euclides Erzen também foi morto e teve o corpo encontrado na manhã desta sexta-feira.

No velório estiveram presentes parentes, amigos e moradores da pequena Pato Bragado, de quase 5 mil habitantes. Eles lotaram o salão da igreja num clima de tristeza e revolta pelo crime que aconteceu. A prefeitura decretou luto oficial em todo o município. O cortejo fúnebre atravessou a cidade e no cemitério, muito abalados, prestaram a última homenagem aos primos assassinados.

Os corpos haviam sido encontrados na tarde de quinta-feira (29) numa plantação na zona rural de Marechal Cândido Rondon. Segundo a polícia, eles foram assassinados com tiros na cabeça.

O policial militar Almir Soares é o principal suspeito de cometer os homicídios. Segundo a polícia, Erzen e as duas crianças saíram, no sábado, em um Gol verde, para encontrar com o soldado. Na manhã de domingo (25), o carro foi encontrado queimado. Várias testemunhas disseram ter visto o policial militar rebocando o veículo, no sábado, e, no domingo, comprando gasolina em um posto da cidade, possivelmente o combustível para o incêndio. Diante das evidências, Soares foi preso em flagrante, mas, em depoimento à polícia, disse que só falará à Justiça. Também foram presos o irmão do PM e o sobrinho dele de 17 anos de idade, que contou à polícia detalhes do ocorrido.

Soares foi colocado sozinho numa cela, para que fosse mantido incomunicável. Segundo a polícia, não houve tentativa de linchamento. Os delegados do caso devem se pronunciar na segunda-feira (2).

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