
Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está temporariamente fora da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. A informação foi anunciada ontem pelo presidente de Fifa, Joseph Blatter, na última reunião do ano do Comitê Executivo, em Tóquio. Teixeira teria pedido licença por motivo de saúde até 30 de janeiro.
Blatter evitou fazer acusações a Teixeira e disse que voltará a tratar das denúncias de corrupção que pesam contra ele depois que o dirigente brasileiro voltar a ser um membro ativo do Comitê Executivo. "O senhor Teixeira pediu uma licença até o fim de janeiro. Até lá ele está fora da Fifa e fora do comitê organizador. Em janeiro nós vamos voltar a este assunto", se resumiu Blatter na última reunião do ano da Fifa.
Teixeira não foi a Tóquio para a reunião. Seu nome está envolvido no caso da ISL, empresa de marketing que teria obtido contratos milionários na década de 90 sob pagamento de propina a executivos da Fifa. Entre os envolvidos está João Havelange, que deixou seu cargo no Comitê Olímpico Internacional (COI).
Durante o evento, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, também falou. E, como de costume, criticou o andamento da Copa do Mundo de 2014. "Estamos preocupados que ainda não recebemos a confirmação do projeto de lei geral da Copa do Mundo. No entanto, há uma reunião na Câmara na próxima semana que deve aprovar o projeto de lei que acordamos em 2007 com o governo brasileiro", garantiu.



