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H1N1

Rio Grande do Sul confirma quinta morte pela nova gripe no Brasil

Caminhoneiro estava internado desde 29 de junho, em Porto Xavier (RS). Ele morreu na Santa Casa de Uruguaiana, na madrugada desta quinta

Um caminhoneiro de 35 anos morreu, na madrugada desta quinta-feira (16), na Santa Casa de Uruguaiana (RS), em consequência da nova gripe. Este é o terceiro caso confirmado no Rio Grande do Sul e o quinto no Brasil. A Secretaria Estadual de Saúde ainda não confirmou que a morte foi provocada pela nova gripe e informou que vai se pronunciar sobre o caso por meio de nota.

O número de casos da nova gripe no Brasil subiu para 1.175, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (15). Desde a última sexta-feira (10), quando saiu o balanço anterior e havia 1.027 casos, mais 148 pessoas tiveram a infecção pelo vírus Influenza A(H1N1) confirmada. De acordo com o ministério, a maioria dos pacientes já recebeu alta ou está em recuperação.

Segundo Eliane Piffero, secretaria de Saúde de Itaqui (RS), o caminhoneiro começou a sentir sintomas da nova gripe ainda em Porto Xavier (RS), que fica na fronteira do Brasil com a Argentina, em 29 de junho, onde passou os primeiros atendimentos médicos.

O caminhoneiro procurou um hospital em Itaqui (RS), no domingo (5), quando foi hospitalizado. No dia seguinte, para a Santa Casa de Uruguaiana. "Ele passou o fim de semana aqui na cidade e depois de conseguirmos vaga, ele foi transferido para a Santa Casa de Uruguaiana, que é um dos hospitais de referência para tratar desses casos."

Outros casos

A primeira vítima da doença no Brasil foi um caminhoneiro gaúcho de 29 anos, que faleceu em junho. Na última sexta-feira (10), foi confirmada a morte de uma menina moradora de Osasco, em São Paulo.

A terceira morte foi anunciada na segunda-feira (13): um menino de 9 anos, morador da cidade de Sapucaia do Sul (RS). O menino morreu em 5 de julho, em Porto Alegre, mas o resultado da análise laboratorial que confirma a contaminação só saiu na segunda.

Em São Paulo, a segunda morte no estado foi confirmada na terça-feira (14). Trata-se de um homem de 28 anos, que passou a apresentar febre, dor de cabeça, náusea, vômito, tosse e congestão nasal em 1º de julho, no Hospital de Clínicas de Botucatu. Ele ele procurou o serviço médico no sábado (4), quando foi internado. Na terça (7), seu quadro clínico se agravou e ele morreu três dias depois, na sexta-feira (10).

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