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Desvio de dinheiro

Rombo nos cofres públicos de Prudentópolis pode chegar a R$ 1 milhão

Três suspeitos já estão presos. Entre os detidos estão o secretário municipal de Finanças, José César Rosas, e o ex-secretário de Finanças Wilmar Salante

Vídeo | RPC TV
Vídeo (Foto: RPC TV)

A Polícia Civil fez busca e apreensão de documentos na prefeitura de Prudentópolis, município dos Campos Gerais, nesta sexta-feira (27). O material apreendido pode trazer novas informações para a investigação de desvio de dinheiro público do município, que já dura dez meses.

Três suspeitos de participar do esquema foram presos na quinta-feira (26). Entre os detidos estão o secretário municipal de Finanças, José César Rosas, e o ex-secretário de Finanças Wilmar Salante. A justiça já teria autorizado a quebra do sigilo bancário dos envolvidos.

A suspeita é que eles estariam depositando em contas particulares os cheques que deveriam ser usados para o pagamento de fornecedores. O delegado Ricardo Monteiro disse, em entrevista ao ParanáTV 1.ª edição, que já foi apurado o desvio de R$ 65 mil, mas o rombo pode ser maior.

A polícia teria identificado uma diferença entre a movimentação bancária e a declaração de imposto de renda dos suspeitos. Segundo Monteiro, a movimentação suspeita chega a quase R$ 1 milhão. Os empresários que vendem produtos para a prefeitura também vão ser chamados para prestar esclarecimentos.

O prefeito Vilson Santini disse, também em entrevista ao ParanáTV, que vai montar uma comissão para investigar o caso. Ele afirmou, ainda, que vai exonerar o secretário de finanças.

Prisões

O ex-secretário de Finanças já havia sido preso em julho de 2006. Salante foi acusado do desvio de R$ 30 mil dos cofres da prefeitura, em compras irregulares de urnas funerárias. Na casa do atual secretário foram encontrados R$ 15 mil em espécie, além de 150 dólares e munição.

Também foi presa, na quinta-feira, a professora municipal Ana Cybrux Krik. Segundo o delegado Miranda, a conta da professora era usada para o depósito de cheques de valores muito maiores do que os seus rendimentos. Procurados pela reportagem, os advogados dos suspeitos não foram encontrados para se pronunciar a respeito.

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