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O roubo do cartão de crédito e um posterior saque da conta bancária do promotor de Justiça Roberto Moellmann Gonçalves Barros, de 39 anos, mudaram a linha de investigação da polícia. Nesta segunda-feira, o delegado que conduz o inquérito, Aprígio Paulo de Andrade Cardoso, da Delegacia de Homicídios, disse que o caso se trata de latrocínio - roubo seguido de morte. "Foi comprovado tecnicamente", resumiu.

Essa comprovação, ainda segundo o delegado, está baseada em dois fatos: o cartão de crédito do promotor foi roubado e foi identificado um saque na conta bancária de Barros após a sua morte.

Desde que o promotor foi encontrado morto em casa, na quinta-feira, no bairro Ahú, em Curitiba, que a polícia trabalhava com a idéia de que Barros tivesse sido morto por alguém conhecido. A teoria se baseava, principalmente, na questão de que não foram encontrados indícios de arrombamento na residência do promotor.

O delegado preferiu não adiantar os nomes dos suspeitos, que segundo ele seriam dois, mas disse que eles serão apresentados nesta terça-feira. "Estamos trabalhando dia e noite neste caso, para elucidá-lo o mais rápido possível". Cardoso, assim como fez com os nomes, não revelou o que, além do cartão, foi roubado do promotor.

No mesmo dia do crime, a polícia divulgou que um aparelho de identificador de chamadas e dois celulares do promotor foram roubados - itens que na época não levantaram a suspeita de latrocínio.

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