As duas últimas entidades consultadas pela Assembléia Legislativa do Paraná sobre o reajuste do salário mínimo regional do estado para R$ 427, serão ouvidas nesta terça-feira. A votação sobre o projeto de lei, proposto pelo governador do estado, Roberto Requião (PMDB), acontecerá na tarde de quarta-feira (3), um dia após o término da consulta.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) discutem o assunto no período da tarde. A consulta, proposta pelo presidente da Casa, deputado Hermas Brandão (PSDB) antes da votação, ouviu segmentos ligados aos empregados e empregadores.
Em entrevista ao Bom Dia Paraná, Hermas disse que acredita que o projeto seja facilmente aprovado, em virtude do momento político de crise e da proximidade da eleição - em outubro. A votação será aberta o que reforça a idéia de aprovação do projeto de lei.
O objetivo do presidente da AL é colocar as duas votações, a primeira para ver a constitucionalidade e a segunda para a aprovação ou não do projeto, na tarde de quarta-feira, para que o assunto não seja prolongado.
Se aprovado o reajuste do salário mínimo no Paraná, Hermas prevê aumento da informalidade e dificuldades para pequenos e micro empresários. "Tenho ouvido pelo interior professores dizendo que não terão condições de manter uma empregada doméstica. O salário de R$ 427 mais os encargos inviabilizam a manutenção da empregada", disse o parlamentar ao Bom Dia Paraná.
Nepotismo
Sobre a proposta de lei contra o nepotismo no Paraná, Hermas acredita que a emenda seja votada no final de maio ou início de junho e que os deputados que na segunda votação foram contrários à emenda, devem aprovar esta nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC).
Assista a entrevista do presidente da assembléia que fala sobre salário mínimo e nepotismo no Paraná
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