A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informa que está finalizando a contratação de quase 1,4 mil novos policiais civis. "Foram 566 entre 2003/2004 e serão mais 821 até o fim do ano que vem (2009), fora a contratação dos 200 auxiliares de carceragem que ajudaram a liberar os policiais para suas atividades de investigação."
Segundo a Sesp, o governo tem investido pesado nas políticas de segurança pública. De acordo com a secretaria, isso é necessário para repor as necessidades ocasionadas por descasos de anos de governos anteriores. "Contratações, aquisições de material e equipamentos para melhor desenvolvimento do trabalho policial, além de investimento em capacitação, são alguns exemplos da preocupação do atual governo com a segurança pública."
De acordo com a Sesp, também estão sendo discutidas mudanças nos cargos da Polícia Civil, dentro do processo de modernização da instituição. "A discussão contempla a definição na política de recursos humanos, mudanças no estatuto e a proposta do plano de carreira dentro da Polícia Civil." Com as mudanças, o agente de polícia judiciária vai ocupar as funções de investigador e escrivão, e o agente de segurança terá a função de carcereiro.
De acordo com o Departamento de Recursos Humanos da Polícia Civil, três concursos foram realizados nos últimos dez anos (1997, 2001 e 2007). Em 1997, foram chamados 212 escrivães e 718 investigadores. Em 2000/2001, foram chamados 44 delegados. Aproveitando os concursos de 1997 e 2001, que ainda eram válidos, mais 489 novos policiais foram contratados.
Em 2007, o concurso abriu 542 vagas, sendo o primeiro que exigiu nível superior para todos os candidatos. O governo contratou ainda 200 auxiliares de carceragem (sem concurso público) que foram distribuídos para todo o Paraná no ano de 2006.
Segundo a Sesp, o estado apresenta o menor déficit de delegados em todo o país. "O Paraná tem, atualmente, 406 delegados 14 profissionais a menos do que é determinado em lei. Já em março do ano que vem, 48 novos delegados começam a trabalhar nas unidades policiais, colocando fim a esse déficit."



