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Sistema viário

Segunda etapa da Linha Verde terá verba do BID

Contrato deve ser assinado no ano que vem, quando terão início as obras, também financiadas pela Agência Francesa de Desenvolvimento

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou ontem que vai liberar recursos para as obras da segunda etapa da Linha Verde, entre o Jardim Botânico (zona leste) e Atuba (zona norte), em Curitiba. A negociação com o banco começou em março, mas a assinatura do contrato só deve ocorrer em 2010, pois o BID atingiu o teto de empréstimos disponíveis para o Brasil em 2009. O valor do financiamento ainda não foi definido, mas deve ficar na casa dos R$ 100 milhões.

Além do dinheiro do BID, as obras receberão recursos da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e da própria prefeitura de Curitiba. O presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento urbano de Curitiba, Cléver Teixeira de Almeida, explica que serão feitas a revisão do projeto executivo, atualização e adequações ao projeto do trecho norte da Linha Verde.

Para que o acordo seja assinado é preciso que a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), órgão colegiado que reúne 11 ministérios, dê o seu parecer favorável à negociação. A documentação necessária à análise da Cofiex já foi encaminhada, segundo a prefeitura, à Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento (Seain) e está sendo analisada pelo Grupo Técnico de Análise da Cofiex.

Como o processo com a AFD já está mais adiantado, a prefeitura espera assinar o contrato ainda neste ano. Com a liberação dos 37 milhões de euros – cerca de R$ 100 milhões – previstos no acordo, a licitação para a obra seria aberta no início do próximo ano e a construção do novo trecho começaria até meados de 2010. Depois disso é que o município fecharia o contrato com o BID, para dar continuidade à obra em 2011.

A obra

Semelhante à primeira etapa da Linha Verde, implantada desde o Terminal Pinheirinho até o Centro Politécnico, o trecho que será implantado terá uma canaleta para uso exclusivo dos ônibus, pistas marginais e vias locais, formando um trinário, como acontece nos demais eixos estruturais da cidade. O trecho, onde a BR-476 dará lugar a uma avenida urbana, terá 8 km de extensão, partindo do ponto sob a passarela do Centro Politécnico até o Atuba.

Estão previstas ainda obras de ampliação dos viadutos das Avenidas Afonso Camargo e Victor Ferreira do Amaral e quatro trincheiras. Além do binário formado pelas ruas Agamenon Magalhães e Roberto Cichon, serão implantados binários junto a três estações (Atuba, Solar e Fagundes Varela). Os três locais que já têm a infraestrutura necessária (PUC, Torres e UFPR), terão as estações implantadas. O novo trecho da Linha Verde terá ainda mais seis estações de embarque e desembarque.

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