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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Caso Centronic

A polícia concluiu na semana passada o inquérito policial sobre a morte de Bruno Strobel. Três vigilantes da empresa Centronic são acusados de torturar o estudante e de assassiná-lo com um tiro na cabeça. Marlon Balem Janke, de 30 anos, é o principal suspeito de ser o autor do disparo, segundo a Polícia Civil. O Ministério Público deve pedir mais laudos para fazer a denúncia.

Na manhã de quinta-feira (25), os outros dois vigilantes acusados de participação no assassinato fizeram a reconstituição do crime em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, onde o corpo de Bruno Strobel foi encontrado. O delegado Jairo Amodio Estorílio entregou o inquérito policial ao promotor Marcelo Briso Machado, de Almirante Tamandaré, no fim da tarde de quarta-feira (24).

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A ação do dono e empregados de um empresa clandestina de segurança de Curitiba fez nova vítima na cidade. A Secretaria da Segurança Pública do Paraná apresentou no domingo (28) cinco pessoas, que seriam empregadas da empresa de segurança Impacto, acusadas de, junto com o proprietário da empresa, terem assassinado o autônomo Sidney Costa Rodrigues, 24 anos, depois de uma perseguição e de terem mantido outras cinco pessoas reféns. É o segundo crime atribuído a seguranças em menos de um mês em Curitiba. No dia 3, o estudante Bruno Strobel foi torturado e assassinado por seguranças da Centronic.

Segundo relato da delegada Iara Laurek Dechiche, da Delegacia de Homicídios, o crime aconteceu por volta das 3 horas da madrugada de domingo. O autônomo, junto com a esposa e outros quatro amigos haviam saído de uma festa na região do Tatuquara, quando notaram que estavam sendo seguidos por um carro da empresa Impacto. Como Rodrigues tinha uma rixa com o proprietário da empresa, ele não parou o carro e iniciou-se uma perseguição. Os seguranças teriam atirado contra o veículo que teve um dos pneus furados.

O autônomo tentou fugir entrando em um matagal e teria sido perseguido pelo proprietário da Impacto, Alysson Daniel Martins, de 29 anos, que teria descido armado do carro da empresa. Os outros seguranças mantiveram as pessoas como reféns. Depois, liberaram a esposa do autônomo para seguir de carona com um vizinho. Em seguida, teriam liberado as outras duas pessoas, mas reiniciaram a perseguição com duas motos da empresa e o carro, uma Ipanema, bateu em um poste.

O corpo de Sidney Rodrigues foi entregue no Posto de Saúde Pinheirinho, por volta das 4 horas, pelo veículo Celta da empresa Impacto, junto com um revólver calibre 38, com seus tiros disparados.

Segundo a Delegacia de Homicídios, advogados do empresário Martins informaram que ele deve se apresentar nos próximos dias. Foram presos em flagrante os seguranças Alexandre Lima, 34 anos, Juarez Osório Lopes, 39 anos, Sílvio Rogério Fávero, 29 anos, Hamilton Antônio Zanlorenzi Sossela, 25 anos e Juarez Lima dos Santos. Eles foram apresentados numa entrevista coletiva convocada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), mas ficaram calados.

Empresa clandestina

Segundo a Polícia Civil, a Empresa de Segurança Impacto não tem alvará e nem autorização da Polícia Federal para atuar no setor. No entanto, ela está em atividade desde janeiro deste ano.

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