O impasse continua entre os guardas municipais e a prefeitura de Curitiba. Uma reunião entre o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Curitiba (Sismuc), e a prefeitura da capital terminou sem acordo na quinta-feira (24). Segundo a presidente do Sismuc, Marcela Alves Bonfim, a paralisação da categoria continua programada para o dia 29 de março.
Após a reunião com a prefeitura, a proposta foi rejeitada pela categoria, em assembleia realizada na noite de quinta-feira. O sindicato vai informar oficialmente a prefeitura de que a proposta não foi aceita, na manhã desta sexta-feira (25), e aguarda nova rodada de negociações. A presidente do Sismuc informou que os trabalhadores vêm negociando com a prefeitura há um ano. Além do plano de carreira, os guardas municipais pedem aumento imediato do piso salarial de R$ 850, para R$ 1,3 mil e melhores condições de trabalho. Os guardas municipais querem negociar também a redução do tempo de projeção na carreira. Segundo o sindicato, a prefeitura ofereceu R$ 1 mil de piso e projeção na carreira a cada 11 anos.
Cerca de 700 guardas municipais de Curitiba participaram de uma manifestação para pedir a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos aos agentes da categoria na terça-feira (22).
As reivindicações dos guardas municipais foram ouvidas pelo secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, na terça-feira (22). Segundo Marcela, a prefeitura desconsidera as negociações anteriores e tentam implantar no setor um plano de cargos da categoria sem levar em consideração as reuniões do ano passado.
Prefeitura de Curitiba
A prefeitura divulgou uma nota oficial no site do município sobre as negociações e informou que está se esforçando para chegar a um acordo de reajuste salarial com a categoria. A prefeitura relatou que duas rodadas de negociação com os guardas municipais foram realizadas neste mês de março.
