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A greve dos servidores estaduais da saúde parece longe de terminar. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) afirma que está em "permanente negociação" com o sindicato e não deve apresentar novas propostas à categoria. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Paraná (Sindsaúde) admite que há diálogo com a secretária, mas que a paralisação continua até surgirem avanços.

Um dos pontos críticos e principal exigência da categoria é o projeto de lei que estabelece o Quadro Próprio dos servidores, que deve ser encaminhado para votação na Assembleia Legislativa do Paraná até o fim deste mês, de acordo com a Sesa.

A reclamação do sindicato é que o texto da proposta, que estabelece vários pontos da carreira estatutária, como carga horária e gratificações, não teria sido mostrado aos trabalhadores até o momento. A Sesa diz que vai mostrar aos servidores depois que o projeto for validado pela secretaria da Administração e pela Procuradoria Geral do Estado.

Outras questões consideradas cruciais pelos grevistas é a limitação da jornada de trabalho em 30 horas semanais e a incorporação de gratificação à remuneração. De acordo com a Sesa, a categoria conseguiu alguns avanços nos últimos anos, como a nomeação de 1,8 mil novos servidores, a aprovação de promoções para 3 mil servidores e a implantação do auxílio transporte na folha de pagamento.

Neste terceiro dia de greve, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reitera que o atendimento está normal em todas as unidades e que pouco mais de 300 servidores aderiram à paralisação. Já o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Paraná (Sindsaúde) afirma que trabalhadores estão sendo realocados de outras unidades para "mascarar" os dados.

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