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Quinze funcionários, entre eles duas mulheres e duas crianças - de uma propriedade da empresa Erva Mate 81, no distrito de Guará, em Guarapuava, Região Central do estado, foram libertados no fim da manhã desta quinta-feira. Os funcionários estavam sendo mantidos como reféns por integrantes do Movimento Sem-Terra (MST).

Na tarde de quarta-feira cerca de 200 integrantes do movimento invadiram uma área de 55 hectares de erva-mate e fizeram treze pessoas reféns. O número de reféns variava em virtude do problema de comunicação com o local - área rural.

A negociação - interrompida por volta de 20h de quarta-feira - foi retomada às 9h desta quinta-feira e foi conduzida pelo major Péricles de Matos, subcomandante do 16º Batalhão de Polícia Militar de Guarapuava. De acordo com a entrevista do major à rádio Bandnews, de Curitiba, os sem-terra queriam participação na colheita da erva. As primeiras informações dão conta de que não há feridos, embora os integrantes do movimento estivessem com espingardas, foices e facões.

Ainda segundo o major, todos os envolvidos serão ouvidos e somente depois de instaurado o Inquérito Policial Militar (IPM) é que se saberá se os integrantes do movimento responderão a algum crime. "A princípio, pelo crime de cárcere privado", adiantou o militar.

Os sem-terra, segundo a polícia militar, entraram na área no momento em que 15 funcionários faziam a colheita. Treze pessoas teriam sido feitas reféns. A PM acionou 15 policiais, que se deslocaram até o local para negociar a libertação dos funcionários e a saída do grupo da área, mas não houve acordo.

Segundo reportagem do Bom Dia Paraná, os sem-terra queriam dinheiro do proprietário da área, mas como não conseguiram fizeram os funcionários como reféns.

Apreensão no Norte do estadoNa noite de quarta-feira, a polícia militar deteve dez sem-terra e apreendeu 20 armas em diversos assentamentos da região de Tamarana, Norte do Paraná. De acordo com reportagem do Paraná TV, dos detidos, nove pagaram fiança e foram libertados. o único preso vai responder por porte ilegal de arma, crime que é inafiançável.

Veja em vídeo a entrevista com o dono da propriedade invadida pelos sem-terra e a ação da polícia

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