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Maternidade

Senado aprova licença de 6 meses

O Senado aprovou ontem, por unanimidade, PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que torna obrigatória a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses no país. Atual­­mente, a licença de 180 dias é facultativa às empresas, que têm liberdade para aderir ou não à extensão do benefício.

O Congresso já havia aprovado a licença facultativa de seis meses para as empresas e órgãos públicos. Para que a licença obrigatória entre em vigor, a PEC ainda precisa ser analisada pela Câmara. Se aprovada, segue para a promulgação. Autora da PEC, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) disse que a ampliação traz benefícios às empresas. "A mulher, quando fica mais com o filho, volta ao trabalho mais produtiva e falta menos’’, afirmou.

No modelo facultativo, as empresas que aderirem ao programa "Empresa Cidad㒒 podem deduzir do Imposto de Renda os dois meses extras de salário-maternidade pagos pelos empregadores.

Segundo estimativas da Receita Federal, a licença-maternidade de seis meses custará R$ 414 milhões aos cofres públicos em 2010.

Rosalba Ciarlini disse que a aprovação da PEC não traz instabilidade às trabalhadoras, que temem correr o risco de demissão após o maior período de ausência do trabalho. "Todos os países que avançaram na licença-maternidade não enfrentaram esse problema.’’

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