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Os servidores de saúde do estado prometem fazer uma paralisação hoje, a partir das 14 horas. A categoria, representada pelo sindicato Sind­­Saúde, reivindica um plano de carreira próprio para os servidores e a revogação do Decreto 4.345, que determina que a jornada de trabalho seja de 40 horas semanais. No mesmo horário, representantes do SindSaúde farão a quarta reunião de negociação com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

Essa é a terceira paralisação anunciada na área de saúde no estado nesta semana. Segunda-feira, o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) aprovou uma greve dos médicos que trabalham nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba (Cmums), que deve começar no dia 22. Já o Instituto Carlos Chagas, que faz parte da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aderiu à paralisação promovida pelo Sindi­­cato Nacional dos Traba­­lhadores da Fiocruz. Dezenove funcionários no Paraná participam do movimento.

O SindSaúde não soube informar quantas Regionais de Saúde participarão da greve dos servidores, mas espera a adesão dos servidores de Curitiba, Ponta Grossa, Cianor­­te, Campo Largo e Lapa. Por lei, 30% dos servidores devem continuar trabalhando durante a paralisação para atender a demanda. Para a secretária-geral do Sind­­Saúde, Elaine Rodella, a mobilização dos servidores de saúde do estado é importante para garantir as reivindicações da classe. "Já são sete meses do novo governo e ainda não constatamos uma evolução satisfatória nas discussões", afirma.

O SindSaúde ressalta que o plano de carreira para saúde já existiu no Paraná e é respaldado por lei federal. Já no caso da jornada de trabalho, as carreiras têm diferentes períodos máximos. "A jornada de 40 horas fere várias legislações federais. A jornada máxima da saúde é de 30 horas e algumas áreas específicas exigem o máximo de 24 horas por semana", confirma.

Segundo Caputo, a reunião de hoje já estava marcada há mais de 30 dias e não vai acontecer apenas por conta da mobilização. O secretário afirma que o sindicato tem autonomia para realizar o ato, mas acredita que as negociações já vêm avançando satisfatoriamente. "Iremos apresentar novas propostas, mas como o sindicato vai conduzir depende muito deles", afirma o scretário.

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