
A Polícia Civil destruiu na tarde desta sexta-feira (12) cerca de 70 máquinas caça-níqueis apreendidas durante o ano passado na região do Cajuru, em Curitiba. A grande maioria dos equipamentos foi recolhida em bares, lotéricas e lan houses da região.
De acordo com o delegado titular do 6º Distrito Policial (DP), Carlos Alberto dos Santos Castanheiro, operações de fiscalização tem que ser realizadas pelo menos duas vezes por semana, já que a incidência deste tipo de irregularidade é grande. O delegado ainda afirmou que grande parte das apreensões ocorre depois de denúncias anônimas que chegam até a delegacia.
Depois que as máquinas são apreendidas, passam por uma perícia e ficam guardadas no depósito do distrito. Elas podem ser destruídas apenas depois de liberação da Justiça. Os responsáveis pelos caça-níqueis são obrigados a assinar um termo circunstanciado e depois são liberados. Em caso de reincidência, um inquérito criminal pode ser instaurado contra essas pessoas. Denúncias sobre exploração do jogo de azar podem ser realizadas por meio do número 190.
Bingo fechado
Recentemente, no dia 25 de janeiro, a polícia fechou um bingo clandestino no bairro Uberaba. No local, havia 81 pessoas jogando: homens, mulheres e até adolescentes estavam presentes no momento em que os policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) chegaram ao lugar.
Dois funcionários que vendiam as cartelas, um gerente e um segurança foram encaminhados para assinarem termo circunstanciado pelo envolvimento. Eles foram liberados em seguida. Sete jogadores, escolhidos aleatoriamente, também foram chamados para dar depoimentos antes de poderem ir para casa.



