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Superstição

Sexta-feira 13: sorte ou azar?

Audrey Tautou e Tom Hanks em cena de "O Código da Vinci" | Divulgação/Sony Pictures Entertainment
Audrey Tautou e Tom Hanks em cena de "O Código da Vinci" (Foto: Divulgação/Sony Pictures Entertainment)

Hoje é sexta-feira 13, para alguns o dia mais azarado do ano. No entanto, as superstições que cercam a data, como ter medo de passar embaixo de escada, quebrar espelho ou deixar um gato preto cruzar a sua frente, assustam cada vez menos o mundo moderno. Na atualidade, a sexta-feira 13 nada significa ou simplesmente pode ser, acreditem, um dia de sorte.

O psicólogo Dionísio Banaszewski acredita que houve uma mudança dos hábitos quanto a crendices e supertições, por causa do excesso de informação hoje disponível. "Antes, elas (crendices) se perpetuavam com mais facilidade por causa dos mais velhos, uma vez que as histórias reproduziam a fala popular, cercadas de fantasias. Hoje tudo é mais real", afirma. Para ele, especificamente a data é vista como um dia de sorte. "Foi numa sexta-feira 13, do mês de agosto, de 1976, que consegui o emprego que possibilitou a minha permanência em Curitiba."

Para o teólogo e padre da Igreja São Vicente de Paulo, Gílson Camargo, a data deve ser vista como outra qualquer. "A transmissão familiar é marcante nesse contexto, onde o jovem pode ser influenciado por um pensamento mágico. Vejo o jovem, hoje, querendo se livrar da culpa, responsabilizando uma data ou superstição por um determinado problema."

Há diversas versões para a origem da superstição, mas a mais conhecida é a prisão e execução dos membros da Ordem dos Templários, acusados de heresia pelo rei Filipe IV, da França, em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira.

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