O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) vai ampliar as investigações do desaparecimento de Thaysa Caroline dos Santos (11) e Elisabeth de Mello Rodolfo (12), que estão sumidas desde 22 de abril. Segundo a delegada Ana Cláudia Machado, a polícia fez uma investigação intensa em Curitiba, especialmente no bairro Cajuru, onde as adolescentes moravam. Agora, os trabalhos devem se estender para outros municípios do Paraná e para os estados de Santa Catarina e de São Paulo. "As diligências continuam em Curitiba, mas os trabalhos vão ser estendidos para outras cidades do Paraná e em outros estados", disse a delegada.
O Sicride aposta na divulgação das imagens das adolescentes para obter informações sobre o paradeiro das duas. As garotas são colegas de sala e fugiram de casa, deixando, inclusive, bilhetes à família, dizendo que queriam "conhecer o mundo". De acordo com a delegada, a mãe de uma das adolescentes chegou a ver a filha preparar a mala e abrir o portão para partir. "É o que chamamos de saída voluntária de casa. Chegou-se a comentar que elas teriam sido levadas por traficantes, que aguardavam na porta das residências, mas nada disso é verdade. Elas fugiram de casa", aponto Ana Cláudia.
A delegada ressalta que quem ajudar ou facilitar a fuga das adolescentes pode ser responsabilizado criminalmente por isso. A titular do Sicride aponta que, como elas são muito jovens, a hipótese mais coerente é que as garotas estejam recebendo apoio de outras pessoas. "Por negligência, famílias podem estar ajudando na fuga até mesmo sem saber. É importante destacar que essas pessoas têm responsabilidade sobre esta situação", disse.
A polícia já ouviu familiares e amigos próximos das garotsa e investiga informações que chegam à divisão. Notícias do paradeiro das duas podem ser repassadas ao Sicride por meio do telefone (41)3224-6822.
Servidora pública
A Delegacia de Vigilância e Captura informou, nesta segunda-feira (3), que continua com as investigações para tentar localizar a psicóloga e funcionária pública Rejane Neppel Godoy (44), que desapareceu em 5 de abril. Ela foi vista pela última vez em uma repartição da Secretaria de Recursos Humanos da prefeitura de Curitiba, onde trabalha. A servidora teria saído para almoço, mas não retornou, deixando o computador ligado, uma apostila com marcação e as gavetas destrancadas.
Parentes chegaram a procurar a psicóloga no Instituto Médico Legal (IML) e em diversos pontos da cidade, mas não a localizaram. Quando o desaparecimento foi registrado, o delegado Jaime da Luz, responsável pelo caso, afirmou que trabalharia a partir de três linhas de investigação que não foram divulgadas e que só se pronunciaria com a solução do fato. Informações sobre Rejane devem ser repassadas para (41) 9671-6488 (falar com Waldemar) ou (41) 3219-9700 (Delegacia de Vigilância e Captura).
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