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Capital do Paraná deve enfrentar mais uma greve geral de ônibus nesta quinta-feira (8) | Henry Milléo/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Arquivo
Capital do Paraná deve enfrentar mais uma greve geral de ônibus nesta quinta-feira (8)| Foto: Henry Milléo/Agência de Notícias Gazeta do Povo/Arquivo

Uma nota publicada no site do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) na manhã desta quarta-feira (7) informa que, caso empresas não depositem os salários dos funcionários hoje, haverá uma paralisação total do sistema de transporte público na quinta-feira (8). O texto lembra que em dezembro, quando o pagamento do adiantamento salarial sofreu atrasos, a categoria aprovou um indicativo de greve geral.

Essa nota endurece o discurso do sindicato. Na terça-feira (6), procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, o Sindimoc informou, via assessoria de imprensa, que aguardaria até as 23h59 desta quarta-feira para verificar quais empresas realizaram os depósitos dos salários. Na quinta-feira (8), poderia haver paralisação dos funcionários que não tivessem recebido seus vencimentos. A reportagem entrou em contato com o Sindimoc, via assessoria de imprensa, e na sede da entidade, mas não obteve contato com nenhum membro do sindicato.

De acordo com a nota do Sindimoc, sete das 23 empresas que operam o sistema estariam com o pagamento do adiantamento salarial, que deveria ter sido realizado em dezembro, atrasado. O Setransp, sindicato patronal, esclarece que apenas as empresas Redentor, Marechal, São José, Tamandaré, Glória e Campo Largo efetuaram uma parte do pagamento do adiantamento, que é de 40% do salário. Já as empresas CDD e Sorriso pagaram o adiantamento em sua totalidade, nos dias subsequentes ao 20 de dezembro, que era o prazo para este pagamento. O 13.º salário dos trabalhadores foi pago por todas as empresas integralmente.

O Setransp alega que, devido aos repasses atrasados da prefeitura e governo do estado, não tem dinheiro em caixa para cumprir todas as suas obrigações, inclusive com os funcionários. Na queda de braço entre as três partes, a Urbs, que é a gestora do sistema, afirma que o problema são os débitos do governo do estado, que ainda deve um quarto do convênio que mantém o subsídio do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana. O acordo atual venceu no último dia 31 de dezembro e a dívida do governo do estado é de R$ 16,7 milhões, de acordo com a Urbs.

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