O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) informou que entrou na segunda-feira (11) com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para impedir o corte de ponto dos professores em greve no Estado de São Paulo. Parados desde o dia 13 de março, os docentes receberam o primeiro desconto por faltas no salário no holerite de maio.
A Apeoesp já havia obtido liminar que impedia que os descontos fossem feitos, mas a decisão temporária foi derrubada na última semana pela Justiça, depois de recurso movido pelo governo estadual. O sindicato defende que o corte é ilegal, já que decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) em casos semelhantes levaram ao entendimento de que não deveria haver corte de ponto.
Em greve há mais de dois meses, os professores liderados pela Apeoesp pedem reajuste de 75,33% para equiparação a outras profissões com ensino superior. O governo estadual, no entanto, critica a paralisação, que entende como “extemporânea”, e defende que houve reajuste de 45% à categoria nos últimos quatro anos.
- Sem negociação, motoristas de ônibus estudam paralisações maiores em SP
- Funcionários da Fundação Casa voltam ao trabalho após proposta de reajuste
- Após liminar, Alckmin não diz como vai pagar professores grevistas
- Alckmin diz que não vai negociar na audiência com professores
- Professores em greve protestam e fecham pista da Régis na Grande SP
-
Marco Civil da Internet chega aos 10 anos sob ataque dos Três Poderes
-
STF julga ações que tentam derrubar poder de investigação do Ministério Público
-
O difícil papel da oposição no teatro eleitoral da Venezuela
-
Ratinho e Bolsonaro superam “efeito Kassab” para aliança PSD-PL em Curitiba e mais sete cidades
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião