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A permanência de Sérgio Botto de Lacerda no cargo de procurador-geral do estado virou uma incógnita. Embora no domingo o advogado tenha solicitado a demissão por meio de uma carta enviada ao governador Roberto Requião (PMDB), a saída dele não havia sido oficializada até esta segunda-feira à noite. "Não recebi nenhum documento ou determinação sobre esse assunto. E é por mim que passam as exonerações", disse o chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro.

Botto de Lacerda passou o dia em casa, sem dar explicações. Não atendeu o telefone nem orientou sua equipe sobre como proceder. Procurado pela reportagem, o secretário de Imprensa do governo do estado, Benedito Pires, também não prestou esclarecimentos a respeito da reação do governador. "Não sei nada de demissão", afirmou.

A carta de demissão do procurador-geral foi encaminhada por fax a Requião. Como justificativa, o advogado alegou "razões de ordem pessoal". Mais adiante, escreveu que está "aborrecido por intoleráveis agressões de companheiros de governo, que pretendem me transformar em inimigo ou em pessoa contra a qual muitos se opõem".

Se aceitar o pedido, o governador deve enviar a exoneração de Lacerda a Iatauro. Ontem, havia a expectativa de que os dois se encontrassem para tentar chegar a um acordo – o que não ocorreu até a noite. Requião teria se irritado com a decisão do colega por dois motivos: pelo envio da carta por fax, sem explicações pessoais, e porque o conteúdo do documento chegou à imprensa.

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