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A ocupação da fazenda São Francisco II, em Ponta Grossa, está ligada estritamente a uma situação local e não significa que o MST deve voltar ao ritmo de anos atrás. "O ex-major foi um dos maiores perseguidores de sem-terra e é grileiro de terras da Embrapa. Recebeu uma condenação em dezembro e está solto", argumenta José Damasceno, um dos coordenadores do MST no Paraná. "Queremos chamar a atenção das autoridades. Se a terra não está sendo utilizada para pesquisa que seja usada a serviço da reforma agrária", diz.

De acordo com Damasceno, o pé no freio em relação às ocupações não significa que o MST está enfraquecido ou está se guardando por causa das eleições. "O MST não é feito só de ocupação de terra, mas de cultura e educação também. Depois de assentadas, as famílias desenvolvem outras tarefas no movimento, como plantação e educação", afirma.

Segundo Damasceno, a tendência é focar nos sem-terra que já estão assentados. Isso não significa, porém, uma estratégia imutável. "Não há planejamento antecipado de ocupação, mas, às vezes, em 24 horas, pode-se criar uma condição para isso", explica.

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