O ministro Nilson Naves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou na sexta-feira (26) um pedido da defesa de Suzane von Richthofen para que o júri que a condenou a 39 anos de prisão fosse anulado. Ela cumpre a pena pelo homicídio dos pais, Manfred e Marísia Richthofen, ocorrido em outubro de 2002.
A defesa pedia a anulação do júri por acreditar que ele teria ocorrido antes do trânsito em julgado da sentença de pronúncia, pois ainda havia um recurso especial em trâmite no STJ. Para o ministro, não há como acatar o pedido, porque o recurso já foi julgado.
O crime
O engenheiro Manfred e a psiquiatra Marísia foram assassinados enquanto dormiam em sua mansão na Rua Zacarias de Góis, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo, na madrugada do dia 31 de outubro de 2002. O casal levou golpes de barras de ferro na cabeça e Marísia ainda foi asfixiada com uma toalha e um saco plástico.
Suzane, seu namorado na época do crime, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, foram condenados pelos assassinatos. O namoro de Suzane com Daniel era a causa da maioria de seus conflitos com seus pais.
O julgamento do trio aconteceu em julho de 2006. Suzane Richthofen foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo crime. Daniel, namorado dela na época, cumpre a mesma pena. Christian, irmão de Daniel, foi condenado a 38 anos e seis meses de prisão.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião