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O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Jorge Mussi negou o pedido de liberação dos acusados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão durante uma manifestação no Rio no começo de fevereiro. Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza estão presos desde o dia 20 do mês passado, após serem apontados por homicídio triplamente qualificado e crime de explosão. Segundo o Ministério Público, eles acenderam um rojão durante a manifestação e o artefato atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, que morreu quatro dias depois.

O ministro rejeitou pedido de habeas corpus dos acusados. Os advogados dos jovens pleitearam na Justiça do Rio liminar para que eles pudessem ficar em liberdade até o julgamento do mérito do pedido. A liminar foi negada, e contra essa decisão os advogados recorreram ao STJ.

Mussi embasou sua decisão em súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que diz que nesse caso seria preciso julgar primeiro o mérito do pedido. O ministro negou que tenha havido ilegalidade nas prisões. Ainda no pedido, a defesa disse que os acusados estariam sofrendo constrangimento ilegal porque não haveria fundamentação para as prisões e reforçou que os acusados "são primários e com bons antecedentes", e o crime foi de menor potencial ofensivo.

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