Brasília O jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves deve ser julgado em maio pelo assassinato de sua namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em 20 de agosto de 2000, num haras no município paulista de Ibiúna.
O ministro Hélio Quaglia Barbosa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), suspendeu uma liminar que ele havia concedido em março e que impedia o julgamento.
O júri está marcado para o dia 3 de maio no Tribunal do Júri da 1.ª Vara de Ibiúna. Pimenta Neves, ex-diretor de redação do jornal O Estado de S.Paulo, é réu confesso. Ele é acusado de matar a ex-namorada Sandra Gomide com dois tiros. Depois do crime, o jornalista chegou a ficar preso por alguns meses, mas conseguiu se livrar graças a uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em março, o ministro Hélio Quaglia Barbosa concedeu uma liminar suspendendo o julgamento até que fosse decidido um recurso no qual o jornalista questionava o fato de ser acusado de ter praticado o crime por motivo torpe, o que é uma condição de agravamento da pena. Agora, ele reconsiderou sua decisão porque o recurso foi rejeitado por razões técnico-jurídicas.



