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Responsabilidade

STJ vai negar pedido de paternidade a mãe que "fugir" de exame de DNA

Decisão foi sobre ação em que mãe faltou quatro vezes ao exame do filho. Mesmo princípio já vale para os homens que se recusam a fazer o teste

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o reconhecimento de paternidade será negado quando a mãe se recusar insistentemente a submeter o filho a um exame de DNA. É o mesmo princípio do que já acontece com os homens que se recusam a fazer o teste –que têm nesses casos a paternidade reconhecida.

A decisão foi tomada depois do julgamento de um processo em que a mãe faltou quatro vezes ao exame de DNA do filho.

O tribunal reconheceu que o autor da ação não era o pai da criança e determinou a anulação do registro de nascimento. Com o precedente, outros tribunais poderão passar a seguir essa regra. Os homens que se recusam a fazer o teste já têm a paternidade reconhecida.

Mais responsabilidade

Desde novembro do ano passado, futuros pais são obrigados por lei a dar suporte financeiro (recursos considerados indispensáveis ao sustento) à mãe do bebê durante a gestação, caso não sejam casados.

Pela lei, ficam assegurados valores para alimentação especial, amparo médico e psicológico, exames, internações, parto, remédios, além de outras que a Justiça considere importantes.

Para garantir os direitos previstos na lei, as futuras mães devem procurar a Justiça o pedido de pensão. Nesse caso, o futuro pai tem de se apresentar ao juiz em no máximo cinco dias.

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