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Um dos suspeitos de ter matado a adolescente de 17 anos em Pontal do Paraná, no Litoral do estado, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba na tarde desta segunda-feira (18) para colher material que será usado nas investigações. Outros dois suspeitos devem vir à capital na terça-feira (19). Os nomes não foram divulgados.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Messias Rosa, um dos suspeitos era padrasto da vítima e os outros dois mantinham um relacionamento amoroso com ela. Eles foram os últimos a serem vistos com ela. "Nós identificamos três suspeitos desse caso em Pontal. São as últimas pessoas vistas com ela ainda com vida", declarou. Ninguém foi preso até o momento. Segundo o delegado, a opção por não prender foi feita para preservar os suspeitos, que normalmente sofrem violência dentro da cadeia. "Como são três suspeitos e só um deve ser o responsável, vamos esperar até ter um indício muito forte para prender alguém", disse.

O corpo da adolescente foi encontrado na última quinta-feira (14) em um terreno baldio do balneário de Santa Terezinha, em Pontal do Paraná. Segundo informações da Polícia Civil, a jovem foi asfixiada com um cordão, possivelmente retirado do casaco que ela vestia.

Próximo ao corpo, foi encontrado um bilhete manuscrito, que dizia: "Você pode trair uma amiga". O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística, onde será periciado.

Emanuelle Jackowski cursava o 3º ano do ensino médio, no Instituto Federal do Paraná, em Paranaguá, também no litoral do estado. Segundo o delegado Messias Rosa, a garota saiu da escola por volta das 11h30 de quinta-feira e tomou um ônibus intermunicipal para voltar para casa. Ela foi vista pela última vez após desembarcar em Pontal do Paraná por volta das 12h30 e se despedir de amigos.

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