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Flagrante

Suspeito de se passar por policial para extorquir vítima é preso

Além dele, outros dois são procurados pelo mesmo crime, contra a mesma pessoa

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Mensagens com pedido de dinheiro eram enviadas para a vítima |

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Mensagens com pedido de dinheiro eram enviadas para a vítima

Suspeitos ameaçavam a vítima pelo celular |

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Suspeitos ameaçavam a vítima pelo celular

Após denúncia de uma vítima, um homem acusado de se passar por Policial Civil para cometer roubos foi preso em flagrante pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), na tarde de segunda-feira (6), no bairro Portão, em Curitiba. A vítima foi até a DFRV para relatar o caso, pois, após ter o carro roubado, ela afirmou ser vítima de extorsão de três homens que se passavam por policiais. Os investigadores ainda procuram outros dois suspeitos.

Segundo o titular da DFRV, delegado Cassiano Aufiero, a vítima relatou que três homens a teriam procurado no dia 29 de agosto pela internet pois estariam interessados na compra do veículo dela, um Palio, que foi colocado a venda em um site. O proprietário do carro foi até o encontro dos três homens, que se apresentaram como policiais civis e disseram que o veículo da vítima era roubado. "Eles usavam roupas da polícia e apresentaram insígnias e identificação de policiais", diz o delegado.

Os falsos policiais ficaram com o carro e "liberaram" a vítima. Porém, com o contato do proprietário, os suspeitos continuaram enviando mensagens no celular da vítima e passaram a extorqui-la. As mensagens divulgadas pela Polícia Civil mostram ameaças dos suspeitos, que exigiam dinheiro do proprietário para não iniciarem uma investigação contra ele.

Desconfiado da situação, a vítima procurou a polícia. "Inicialmente, eles (os suspeitos) pediram R$ 10 mil reais, depois diminuíram o valor para R$ 5 mil e por último pediram R$ 1,5 mil. A vítima marcou um encontro com um deles e entregou R$ 500. Nesse momento fizemos a abordagem", explica o delegado.

O acusado preso já tinha passagens pela polícia por posse de arma de uso restrito e por receptação. Agora ele deve responder, de acordo com Aufiero, por extorsão e usurpação de função pública. Na delegacia ainda seguem as investigações para encontrar os outros falsos policiais que estariam envolvidos no mesmo caso.

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