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no bairro seminário

Suspeito por assalto em ponto de ônibus morre após perseguição policial em Curitiba

Laudo do IML aponta como causa da morte ferimentos de arma de fogo. Polícia Militar disse que somente perícia vai poder comprovar origem do tiro

 | Lineu Filho/Tribuna Parana
(Foto: Lineu Filho/Tribuna Parana)

Um homem morreu na noite desta segunda-feira (16), no bairro Seminário, em Curitiba, enquanto tentava escapar de uma abordagem policial após uma tentativa de assalto a passageiros que estavam em um ponto de ônibus na Rua General Mário Tourinho. A vítima, de 29 anos, bateu o carro que dirigia contra um poste, na Rua General Dalton Filho Broy, após receber tiros.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Militar (PM) não confirmou que a morte da vítima tenha sido causada por disparos, embora o laudo do Instituto de Médico Legal (IML) confirme como causa da morte ferimentos por arma de fogo.

Segundo informações da própria Polícia Militar (PM), a ocorrência foi por volta das 21h30. Dois homens foram pegos em flagrante por policiais militares à paisana – o chamado serviço reservado – durante a tentativa de assalto. A dupla se entregou na hora, e uma das vítimas que estava no ponto avisou sobre a participação de uma terceira pessoa no crime, que estaria em uma esquina próxima.

Quando a equipe se aproximou, esta terceira pessoa entrou em um veículo modelo Voyage e fugiu. No carro também estava uma mulher. Neste momento, teria ocorrido uma troca de tiros com a PM, que acabou perdendo a localização da dupla.

Logo depois, uma informação repassada à polícia apontou a colisão do carro contra um poste na rua General Dalton Filho Broy. Ao chegar no local, a equipe do serviço reservado já teria encontrado o motorista morto. A mulher que também estava no carro ficou presa entre as ferragens. Ela foi socorrida pelo Siate e encaminhada ao Hospital Cajuru sem risco de morte. Dentro do carro havia uma arma calibre 38.

A assessoria de imprensa da PM disse que o Boletim de Ocorrência (BO) que registrou o fato aponta apenas que o rapaz foi encontrado morto e, por isso, foram chamados os órgãos responsáveis para investigar o local do crime – uma vez que a Polícia Militar não tem autoridade para apontar as causas da morte. Portanto, segundo a corporação, até que seja feito um exame de confronto balístico, não se pode afirmar que o tiro foi disparado por um policial militar.

A PM disse ainda que não irá se manifestar sobre possíveis investigações internas até que perícia da Polícia Civil aponte a causa da morte. Se houver indícios de que o tiro que atingiu o rapaz tenha sido disparado pela equipe do serviço reservado, então, a corporação adotará as medidas necessárias.

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