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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) concedeu no final da tarde desta quarta-feira (25) liberdade para a vidente Rosa Maria Jacques e o marido dela, João Tocheto. Ambos são suspeitos de obstruir as investigações da morte do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a mulher dele, Maria Carvalho, e da empregada do casal Francisca Nascimento da Silva. Os dois foram presos em Porto Alegre no dia 16 de agosto e trazidos para Brasília no dia 17.

O habeas corpus da vidente e de Tocheto foi concedido pelo desembargador Romão Cícero, o mesmo que negou a liberdade para Adriana Villela, filha do ministro assassinado e também suspeita de obstruir as investigações. O mérito dos cinco pedidos de habeas corpus deve ser julgado pelo colegiado do tribunal na sessão desta quinta-feira (26).

Antes da vidente e seu marido, o tribunal já havia concedido liberdade para o policial civil José Augusto Alves e para a ex-emprega da família do ministro Guiomar Barbosa, ambos libertados na última sexta-feira (20).

O pedido de liberdade para a vidente e Tocheto havia sido feito pelo advogado da dupla, Marcelo Motta Coelho, na última sexta-feira (20). Nesta segunda-feira, Coelho afirmou que não sabia se os suspeitos iriam para Porto Alegre ou permaneceriam em Brasília, onde uma filha de Rosa Maria reside.

O advogado considerou as prisões "excessivas", uma vez que, segundo ele, nenhum dos dois está sendo acusado de executar o crime. " Acho que a prisão temporária foi excessiva, desnecessária e ilegal. Eles não estão respondendo por homicídio, mas sim por crimes menores. Tanto foi desnecessária a prisão que o desembargador decidiu pela soltura", disse o advogado.

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